É MENTIRA...

A ERA DA MENTIRA, é a nova era que vivemos.

Ninguém é realmente quem é. Na televisão, mulheres plastificadas, "siliconificadas", "botoxificadas", "lipoaspificadas", enfim... nada contra àquilo que é indispensável pra devolver a auto-estima de uma pessoa, mas os abusos da vaidade excessiva são claros por toda parte e apontam para algo pior. É o mundo da aparência tendo mais valor do que a essência. Como disse uma amiga minha ontem, aparentar ser e aparentar ter, é quase tão importante quanto realmente ter e muito mais importante do que ser. A Mentira está em toda parte. O "Sou o que sou e é isso", não tem feito parte da estrutura das personalidades atualmente. A mentira dos rostos plastificados se projeta naquilo que é falado e prometido. As palavras compromisso e verdade perderam seu sgnificado, o valor da palavra dita está beirando ao preço da banana. Não se fala a verdade, mentir se tornou o hábito, todo mundo mente, das coisas mais "sem importânca" ao fundamental. Afinal parece loucura admitir fraquezas, quando pode-se posar de poderoso. É difícil falar a verdade, quando a mentira pinta um quadro mais bonito. Mas nisso uma neurose coletiva toma conta dos indivíduos e suas relações e ser intimo de alguém acaba sendo raro, tão raro... porque como pode haver encontro de almas, se essas estão envoltas de fantasias e mentiras? Como haver aproximação com alguém se essa pessoa se esconde atrás de suas fortalezas de mentiras. Li um texto simples de uma mulher falando sobre mentira uma vez, Ziza Fernandes descreveu: "Mentira é uma palavra tão feia que de tão feia andam dizendo que ela nem é tão mentira assim..."Não é para tanto... mentira é algo pior... isso não é mentira... é uma outra forma de olhar..." São coisas assim que vão cegando a gente de tal forma que um dia a gente vai ser o que decidir mentir melhor. Que triste. É tão fácil a gente se imaginar uma pessoa forte, decidida, rápida de raciocínio, de forma tão convincente que ninguém jamais ousou pensar nos detalhes que passam desapercebidos, que a insegurança sempre é amiga de um olhar prepotente, que o medo é fiel escudeiro de quem sempre sabe tudo, e a tristeza fica nas entrelinhas de um coração que sempre encontra alguém mais feliz do que ele... Andam tentando me dizer que mentir vale a pena, mas ainda não me rendi. Não consigo acreditar, graças a Deus!" Acho que é um desabafo simples e suficiente de alguém que também não aguenta o peso de viver em um mundo de tantos desencontros provocados por pessoas mergulhadas nessa doença coletiva: insuficiência crônica de sinceridade. Mas como disse a Ziza: Andam tentando me dizer que mentir vale a pena, mas ainda não me rendi. Não consigo acreditar, graças a Deus! Sua Sempre.