O que dizer? uma crítica de várias páginas? Palavras de revolta e incredulidade diante dos fatos? expressões de solidariedade às famílias e vitimas sobreviventes? Há muito o que pode-se dizer... Os jornais pelo menos não param de falar sobre o ocorrido. Mas eu... estou sem palavras.
Christopher Hitchens : “por religião, justifica-se o injustificável e suprime-se facilmente qualquer remorso por falta de escrúpulo.”
ResponderExcluirDe 13:6 a 13:10 a razão da barbárie.
Saudações
Demo
Por "não religião" ou por aversão a religião e a fé faz-se a mesma coisa, é só pesquisar. Então fica a pergunta, qual é a verdadeira causa de babáries como essa? Seria mesmo a fé em ensinamentos de amor ao próximo como o de Cristo em Suas Palavras e vida? Sinceramente não soa muito lógico. A fé verdadeira nas Palavras Daquele que disse: "De tudo que se deve guardar, guarde esse mandamento: ame ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas" nunca causaria escolhas como a do Wellingnton. Não é preciso pensar muito pra chegar a essa conclusão. Saudações!
ResponderExcluirOlha só por onde o Demo anda! Faz tempo que ele não aparece no meu blog. To sentindo falta de você Demo. Espero que esteja bem.
ResponderExcluirUm homem mau irá procurar justificativa para seus atos horrendos em qualquer lugar que ele quiser. Pode ser na religião, pode ser na falta dela. Jeffrey Dahmer, um assassino serial, justificou suas barbáries em sua crença da inexitência de Deus. Leiam mais aqui: http://mauevivian.blogspot.com/2011/01/ateu-define-moralidade.html
Além disso, as maiores atrocidades cometidas na história, em pleno século 20, foram cometidas em nome da falta de relgião (Stalin, Lenin, Mao). Nem todas as guerras religiosas da história somadas conseguem chegar perto do número de morte que ocorrem em tempo de paz sob esses governos ateístas.
Hitchens gosta de pegar a minoria e apresentá-la como maioria. Engraçado que ele usa essa liberdade de expressão dentro de uma liberdade estabelecida pelo cristianismo, o qual ele cospe na cara. É uma pena que Hitchens (e seus seguidores) sejam tão mal informados sobre história e filosofia.
Mas o que seria da retórica de Hitchens se não fossem essas falácias?
Abraços Demo e aguardo sua visita.
“…nunca causaria escolhas como a do Wellingnton. Não é preciso pensar muito pra chegar a essa conclusão.”
ResponderExcluirSerá que não? Acredita mesmo que os registos históricos estão enganados?
O que começou por ser uma ideologia de solidariedade é hoje, um embuste travestido de doutrina.
Quem disse isto:
"De tudo que se deve guardar, guarde esse mandamento: ame ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas"
Também disse isto:
" Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada."
E agora? Que tipo de benevolência existe nesta afirmação?
O problema da crença religiosa é estar alicerçada na fé, em suposições e convicções. Não sendo conhecimento justificado, por falta de confirmação empírica, a crença promove a intolerância e o fundamentalismo pela falta de isenção, racionalidade e coerência.
Por "não religião" ou por aversão a religião e a fé faz-se a mesma coisa, é só pesquisar.
Repare na sua reacção a uma citação de Christopher Hitchens e á confirmação de uma “passagem” bíblica, registado num manual venerado.
A intolerância promove a incoerência de não permitir a dúvida assim como a irracionalidade de não tolerar o simples facto de questionar.
Os mais fracos, com limitações cognitivas e preconceitos divinos, vivem em conflito constante consigo mesmo pelas dúvidas sem resposta e, este tipo de desvios são uma das consequências possíveis.
Saudações
Demo
Caro Maurílo
ResponderExcluirNão será elegante refutar seus débeis (e gastos) argumentos em “casa alheia” mas, a anfitriã que me perdoe, pelos esclarecimentos.
Eu deixei de comentar em seu blog devido ao tipo de argumentação circular que você teima em apresentar e também devido á intolerância (fundamentalista) que o obriga a rejeitar a admissão de erro. Provavelmente resultado da uma opção religiosa, cuja justificação só é possível dessa forma: com insuficiente amor á verdade.
“…as maiores atrocidades cometidas na história, em pleno século 20, foram cometidas em nome da falta de relgião (Stalin, Lenin, Mao).”
Esta já está velha, gasta e fora do prazo. Porque não acrescentou Hitler e Mossulini? Porque existem provas em que estiveram de mãos dadas com a religião nesse genocídio. Mas adiante.
Á semelhança do que acontece hoje na Coreia do Norte, todas estas celebridades promoveram o “culto da personalidade”, uma doutrina que nada tem a ver com a falta de crença.
Através de uma ditadura mais interessada em perpetuar o poder do seu líder, como uma qualquer divindade, foram eliminando todas as vozes discordantes independentemente das suas opções religiosas.
Nem todas as guerras religiosas da história somadas conseguem chegar perto do número de morte que ocorrem em tempo de paz sob esses governos ateístas.
Como acabei de explicar, este tipo de ideologia, preocupava-se apenas em eliminar vozes discordantes independentemente dos seus ideais religiosos. Usar este tipo de afirmação como argumento revela duplicidade intelectual e falta de seriedade.
Mas mesmo assim seria bom contabilizar, e existem dados estatísticos, quem vai na frente e pode começar por contabilizar quantas vidas são eliminadas, só no “manual”, pela sua venerada divindade.
E seria interessante ver seu comentário sobre o Irão que é governado pelo seu regime de eleição, a teocracia. Apenas um “derivado” da ditadura.
Engraçado que ele usa essa liberdade de expressão dentro de uma liberdade estabelecida pelo cristianismo, o qual ele cospe na cara.
Essa é demais, hilariante. Essa poderia ser a anedota do ano.
Se não for pedir muito poderia definir “liberdade de expressão”? É que esse conceito “estabelecido pelo cristianismo” é desconhecido. Pode explicar?
Em religião a “liberdade de expressão” tem um só sentido, o da conveniência da própria religião.
Saudações
Demo
Olá anônimo.
ResponderExcluirFique tranqüilo em sua tentativa de refutar meus argumentos débeis e gastos aqui. A autora do blog é uma amiga pessoal muito querida e tenho certeza que ela não irá se incomodar em graciosamente nos liberar espaço aqui. Claro que, para você, qualquer lugar lhe será alheio, já que você nem mesmo usa um nome real (ou falso como faz o Demo) para se apresentar. Sempre achei interessante a coragem daqueles que atacam a religião atrás de um perfil falso ou mesmo anônimo. Claro que isso em si não deve ser usado para avaliar a validade dos argumentos (eles devem ser verificados por si mesmos) mas nos informa bastante sobre a confiança de tais pessoas em relação às suas crenças. Enquanto nós damos a cara na internet, outros se escondem nos calabouços digitais e atiram pedras a esmo na tentativa de ferir um desavisado. Enfim, é a vida. Não podemos exigir a mesma transparência que demonstramos a todos.
Se você, sejam quem for (talvez seja o Demo? Ou Dárius? Ou os dois ao mesmo tempo? Ou um terceiro?) não deixou um comentário em meu blog por eu apresentar argumentação circular (poderia apresentar um exemplo?) e também devido a intolerância (que eu posso perceber é abundantes nos seus comentários) por que perdeu tempo de fazê-lo aqui? Meus comentários são menos circulares aqui do que lá? O que o leva a agir assim? Provavelmente resultado da uma opção religiosa (ateísmo), cuja justificação só é possível dessa forma: com insuficiente amor á verdade. Como essa frase é verdadeira!
Meus argumentos em relação à maldade de governos ateístas no século 20 podem ser velhos, mas isso não quer dizer que não sejam verdade. É uma questão de números. Temos um post sobre isso em nosso blog. E não precisamos relacionar Hitler e Mussolini porque os nomes citados (Stalin, Lenin e Mao) já dão conta do recado ao mostrar que as maiores atrocidades da história resultaram de governos ateístas. E isso é tão verdade que eu concordo plenamente com tudo o que você disse sobre esses governos. Eles tinham por objetivo eliminar qualquer voz concorrente. Existia um verdadeiro culto à personalidade do líder. Tudo isso está correto. E todos esses governos eram ateístas. Isso você não pode negar.
Sobre Hitler, eu recomendo a leitura de Hitler's Secret Conversations 1941-1944. Se você for uma pessoa que realmente tem interesse em conhecer a verdade (e não somente propagar a suas crenças religiosas) verá que Hitler foi realmente um místico, mas nunca um cristão. O legal desse livro é que são textos do próprio Hitler, não uma pesquisa de outra pessoa.
Contabilizar é bom. Eu acredito que os dados falam mais alto do que qualquer outra coisa. Mas pela sua caracterização do “manual” (será que você está falando da Bíblia? Tem medo de escrever essa palavra? Algo de ruim pode te acontecer? Alguma superstição irracional da sua parte?) você demonstra que realmente não o conhece. Recomendo que o leia com uma mente mais aberta, sem tanto preconceito. Você vai ver que a Bíblia, como relato de história de seres humanos, contem relatos de morte. Mas apenas uma minoria poderia talvez se encaixar na descrição tendenciosa que você tenta apresentar. Você quer mesmo comparar os números dos governos de Stalin, Lenin e Mao com as mortes que estão relatadas na Bíblia? Meu amigo, vai fundo! Fique a vontade!
Eu acho o Irã (Irão é em Portugal, o que me mostra que você ou é o Demo, ou o Darius ou um amigo deles. Ou então todos os ateus estão em Portugal. Não é a toa que esse pobre país está sofrendo tanto...) uma coisa horrorosa. Eu não sou muçulmano. Procure um blog que defende o islamismo (mas não se esquece de manter a sua tática de se esconder, porque eles não são tão legais quanto a gente em debater idéias. Normalmente eles explodem aqueles que discordam ou estão por perto) e peça para que eles defendam o Irã. Eu não tenho nada a ver com eles.
Por último, você está negando que Christopher Hitchens tem liberdade de expressão? Está negando que ele publicou textos em países de maioria cristã, que é recebido em debates (em faculdades cristãs) é convidado por entidades cristãs a apresentar suas idéias (e ser bem recebido nesses lugares)? Você nega tudo isso? Uau, sua visão da realidade é mais distorcida do que eu podia imaginar. ?Hitchens deve muito de sua propaganda ao próprio cristianismo que sempre esteve disposto a debater com ele suas idéias. Ele teve artigos publicados até na Christianity Today. Mais uma vez, a sua representação dos fatos é falsa.
ResponderExcluirO cristianismo sempre foi fomentador do raciocínio e do embate de idéias. Infelizmente teve alguns representantes que fizeram um péssimo trabalho nesse sentido, como a igreja católica (se esse argumento funciona para você em relação aos governos ateístas, também pode servir para mim), mas é inegável que as artes liberais muito se beneficiaram do cristianismo. Além é claro, da própria ciência (vamos ver se você morde a isca).
Meu amigo, seja você quem for, use um pouco seu raciocínio, tente pensar por si mesmo, olhe para o universo e veja que existem marcas inegáveis da existência de Deus. Faça isso enquanto você tem tempo. De uma forma ou outra você vai se apresentar perante Deus um dia. E eu realmente espero que seja na condição de filho adotado, não de inimigo declarado.
Abraços.
[1/3]
ResponderExcluirCaro Maurílo
Como afirmei anteriormente, considero ser uma indelicadeza a utilização dum espaço, “privado e pessoal”, para qualquer diálogo que exclua a própria autora. Perante a sua insistência e tendo em conta o vazio de argumentos que teima em apresentar, será uma leviandade da minha parte expor as suas limitações intelectuais num espaço que até lhe será “familiar”.
Além de falta de seriedade intelectual, o seu discurso, está impregnado em resíduos de intolerância, incoerência e ignorância, elementos intimidativos com os quais pretende justificar, como verdadeiros, preconceitos ridículos e desfasados da realidade actual. Se ler atentamente, com isenção e seriedade, aquilo que você próprio escreveu, verificará porque razão os seus argumentos são circulares, desonestos, agressivos e desprovidos de racionalidade.
O seu discurso está viciado não só porque a religião não permite abertura a novas ideias e conceitos e leva você a reagir de forma semelhante aos “cães de Pavlov” – salivando agressivamente assim que ouve a sineta da dúvida –, mas também porque, como escravo da superstição, o fundamentalismo doentio que o consome leva-o ao ridículo de rejeitar a admissão de erro. A falta de inteligência apresenta o mesmo tipo de patologia.
A “verdade” é algo mais do que aquilo que pretendemos que seja verdade, mesmo quando repetido até á exaustão. E quando não se consegue diferenciar entre superstição e registos históricos devido a limitações intelectuais ou cognitivas, também não se consegue promover o debate sério, isento e honesto. Mas, como mero propagandista você, sem qualquer interesse pela verdade, acredita que repetindo, insultando e ziguezagueando consegue estabelecer novos padrões credíveis de uma verdade virtualmente idealizada para desse modo impor a sua fé.
Como já lhe disse mais do que uma vez, o “manual de intenções” que dá pelo nome de “Bíblia”, não é mais do que uma colectânea de textos da idade média, corrigidos, censurados, rasurados emendados e actualizados, de forma conveniente, ao longo dos tempos e escolhidos de forma arbitrária. A existência de muitos mais evangelhos que, por contrariarem ou comprometerem a doutrina, foram propositadamente excluídos e são renegados pela ignorância conveniente dos adeptos da palavra, continuam a ser, como parte dos registos históricos do conhecimento da humanidade, a prova de que a verdade não se resume a mera ideologia injustificada.
[2/3]
ResponderExcluirIgnorando todo aquele folclore sobre minha identidade, com que você pretende minimizar os meus argumentos, apenas para obter vantagem – fazendo crer que eu sou o vilão –, e realçando que os países com melhor qualidade de vida, os nórdicos, são países que após a adoração a deuses, optaram pela promoção da não crença ou até mesmo do ateísmo, permito-me corrigir algumas inanidades debitadas em seu comentário.
Portugal vive efectivamente um problema social e económico que são o resultado de políticas desajustadas e mal geridas por quem foi eleito de forma democrática, e não, devido a opções religiosas que excluem o direito á liberdade de pensamento. Este seu comentário, fora de contexto, revela bem o significado da intolerância (ou raiva) para quem o contraria ou refuta. A religião em todo o seu explendor.
Sempre achei interessante a coragem daqueles que atacam a religião atrás de um perfil falso ou mesmo anónimo.
Ao contrário do que pretende fazer crer, e porque nós não somos propriamente estranhos, eu jamais proferi qualquer ataque contra a religião. Expus sempre ao debate as minhas ideias e conceitos, alicerçados em registos históricos isentos e análises pessoais próprias, sem qualquer conexão com ideologias ou doutrinas de qualquer espécie.
O que você confunde com “ataques” são ideias, factos e verdades que contrariam a falta de racionalidade da sua crença que, sem qualquer interesse na verdade, pretende a imposição de conceitos e preconceitos de uma superstição credível apenas pela fé.
Seriedade não é procurar respostas em textos da idade média nem tentar justificar o injustificável através de argumentos filosóficos supérfluos ou ocos de conteúdo.
É escusado prosseguir com esse embuste e gritaria, de pretender atribuir ao “ateísmo” outro significado que não seja apenas, a rejeição da existência de uma divindade e que, ao contrário dos escravos da superstição, não procura justificações bacocas em tudo o que pareça útil. Ateísmo não é religião, é apenas a recusa em acreditar, por qualquer razão que seja, numa superstição. Caso não saiba, religião vem de religare, da relação (com a terra) com as origens e consequentemente a tudo o que supostamente possa estar associado.
Meus argumentos em relação à maldade de governos ateístas no século 20 podem ser velhos, mas isso não quer dizer que não sejam verdade.
Seus argumentos além de incoerentes e falaciosos faltam á verdade porque, sendo o resultado da incoerência gerada pela religião, obriga-o a promover a mentira na defesa de ideais e conceitos racionalmente injustificáveis. A violência verbal é um produto ou uma das consequências dos preconceitos validados no testemunho alheio ou desprovidos de justificação empírica.
O “culto da personalidade” é uma doutrina de conveniência (nem é ideologia), de veneração a um líder que se pretende perpetuar, através da família, no poder. A sobrevivência dessa doutrina, imposta através da intimidação e do medo, só é possível eliminando focos de “ruído” discordante, independentemente das opções e preconceitos de cada um.
Relacionar ateísmo com “culto da personalidade” é promover o embuste e a mentira É o desespero do fracasso na procura de tornar igual o que é desigual.
[3/3]
ResponderExcluirO cristianismo sempre foi fomentador do raciocínio e do embate de ideias.
Se eu apresentasse você, com este tipo de afirmações, em uma aula da faculdade e pedisse um comentário a este tipo de inanidades, certamente que obteria como respostas algo parecido com “apologia á ignorância” ou “a ante câmara do ridículo” ou ainda “ensaio á besteira”.
Você, de cristianismo conhece apenas a propaganda doutrinal usada no recrutamento dos exércitos do contra-senso. Ou seja, vive num mundo a preto e branco e por mais que lhe mostrem a cor você teima em não a reconhecer.
Além é claro, da própria ciência (vamos ver se você morde a isca).
Se a ciência não fosse conhecimento justificado (de forma empírica), e aceitasse apenas o testemunho verbal de conveniência, não seria ciência mas sim religião porque em religião as coisas são porque são, porque devem ser assim. Manual da idade média dixit.
Acreditar, contra todas as evidências, que a vida no planeta é o resultado do hálito “divino” sobre o barro ou interpretar de forma literal fábulas pré-históricas é um atentado á inteligência de quem vive aprendendo. O que vale é que tudo se resume a uma comunidade insignificante de crentes, sem crédito nem representatividade.
Saudações
Demo
Contabilizar e Registar
ResponderExcluirPorque razão se procura justificar de forma apressada o injustificável ?
ResponderExcluirE alguém está querendo justifica algo? De maneira nenhuma. Só estamos mostrando que, as alegações que Hitler era cristão não são fundamentadas. Leia bem o texto e você vai ver que ele realmente era católico, mas nunca foi cristão. Detestava o cristianismo. Mas sabia do poder político da religião.
ResponderExcluirE mesmo que Hitler amasse o cristianismo (o que não era o caso) ainda assim podemos ter certeza que ele agiu em desacordo com os ensinos de Jesus Cristo, fundador do cristianismo. Mas quando falamos dos governos ateístas que matarão milhões no século 20, podemos dizer que eles levaram a lógica ateísta ao extremo: sem Deus, sem julgamento futuro, eu faço o que eu quero. Sobrevivencia do mais forte. Puro darwinismo.
Eu gostei muito do esforço do rapaz do blog que saiu para contabilizar as mortes de pessoas na Bíblia. Achei um trabalho interessante. Claro que, ele teve que ignorar o contexto de cada história e somente reportar os números. Aliás, ignorar o contexto é sempre importante quando você vai tentar refutar a Bíblia porque se você for levar o contexto em consideração a sua chance de sucesso é mínima. Além do mais, mesmo reportando os números, ele não fica satisfeito, já que ele não acredita na veracidade da Bíblia (o que me leva a considerar por que você faz tanta conta baseada em coisas que você não acredita, mas enfim, cada um é dono do seu tempo) e ele coloca as suas estimativas. Muito bem. Vamos fazer de conta que tudo o que ele apurou seja a mais absoluta verdade. Segundo Steve Wells, o Deus dá Bíblia matou 25 milhões de pessoas pelo espaço de 4 mil anos de história. Gente, é coisa para caramba. Eu acho até que ele poderia contar as 60 mortes que ele atribui ao diabo na conta de Deus porque o diabo é um mero serviçal nas mãos do Senhor. Nada faz que não lhe seja permitido. No final das contas, teríamos precisamente 24634265 de mortes. É muita gente. Mas vamos ver como esse número se compara com apenas dois governos ateístas do século vinte (vamos arrendondar para 100 anos de governo para sermos legais com eles. Lembre-se que a conta de Deus é de 4 mil anos), Stalin e Mao Tse Tung. Somando ambos os governos, em tempo de paz, temos cerca de 60 milhões de mortos! Faz a representação de Deus de Steve Wells parecer um amador comparado com esses dois. Somente esses dois homens conseguiram em menos de um século duas vezes e meia o número de mortes que os cálculos de Wells dizem que Deus levou 4 mil anos para conseguir. Realmente, contabilizar é bom.
ResponderExcluirPara mais informações sobre isso http://mauevivian.blogspot.com/2010/11/john-lennon-sem-religiao.html
Meu querido amigo Demo.
ResponderExcluirTodos os pontos levantados por você já foram de uma forma ou outra discutidos no meu comentário, então não vou voltar neles. Quero apenas comentar mais três coisas.
Primeiro, fique tranquilo, não tenho medo de passar vergonha. Se realmente for mostrado que estou errado, não tenho medo nenhum de publicamente mudar de idéia e me retratar. Não preciso me esconder por trás de um perfil falso. Posso mostrar o rosto e ser honesto em relação aos meus pensamentos. Isso mostra que no final das contas, quem aqui é aberto e intelectualmente honesto sou eu. Sem medo. Você poderia tentar! Saia das catacumbas da internet e mostre o seu rosto. Quem sabe tendo sua imagem disponível você não se torne um debatedor melhor?
Segundo, não fique tão bravo sobre a questão dos ateus em Portugal. Era só uma brincadeira. Uma piada. Onde está o seu senso de humor? Parece que você só quer dar risada dos nossos argumentos. Será que é uma risada de nervosismo? Acontece quando encontramos um argumento que destrói as bases de nossas crenças.
Eu só conheço dois ateus em Portugal. Conheço muitos outros cristãos por aí. Infelizmente o secularismo tem crescido na Europa, apesar de ter tido um vigoroso passado cristão que permitiu a esse continente ser tão poderoso quanto foi. E quando o cristianismo tiver ido embora, outra coisa vai entrar em seu lugar, como já tem acontecendo. E essa outra coisa é o islã, que tem crescido na Europa. Eles se aproveitam de uma alta taxa de crescimento, quando a dos europeus nativos tem sido as vezes negativas. Fique tranquilo Demo, você vai sentir falta do cristianismo por essas bandas.
Terceiro, você sempre me chama de intolerante. Engraçado que, qualquer um que leia o seu texto, pode achar que você tem alguma dificuldade de reconhecer a intolerância em você mesmo. Deixe-me citá-lo em alguns pontos:
Perante a sua insistência e tendo em conta o vazio de argumentos que teima em apresentar, será uma leviandade da minha parte expor as suas limitações intelectuais num espaço que até lhe será “familiar”.
Além de falta de seriedade intelectual, o seu discurso, está impregnado em resíduos de intolerância, incoerência e ignorância, elementos intimidativos com os quais pretende justificar, como verdadeiros, preconceitos ridículos e desfasados da realidade actual.
O seu discurso está viciado não só porque a religião não permite abertura a novas ideias e conceitos e leva você a reagir de forma semelhante aos “cães de Pavlov” – salivando agressivamente assim que ouve a sineta da dúvida –, mas também porque, como escravo da superstição, o fundamentalismo doentio que o consome leva-o ao ridículo de rejeitar a admissão de erro. A falta de inteligência apresenta o mesmo tipo de patologia.
Três frases, cada uma retirada dos seus três primeiro parágrafos pode demonstrar quem aqui é o intolerante. Eu já disse para você que fazer simples afirmações depreciativas não é argumentação. Mas eu entendo você. Se tirarmos esse recurso da sua forma de debater, o que sobra? Praticamente nada. Somente a fria e dura conclusão que seu ponto de vista está errado. Eu imagino o quanto é difícil viver uma vida assim... eu te entendo.
Termino aqui. Nada mais precisa ser dito. Agradeço a minha querida amiga pela gentileza de me ceder esse espaço e sei que ela não voltou a participar porque ela não vai descer ao nosso nível para ficar trocando farpas. Ela é muito melhor do que nós dois juntos. Isso claro, se o Demo for realmente uma pessoa.
Abraços.
Ps: você não conseguiu apresentar nenhum exemplo de raciocínio circular da minha parte. Você por acaso sabe o que é isso? Você se inscreveu naquele curso de filosofia da Oxford que eu te recomendei? Está te fazendo falta meu amigo. Muita falta.
[1/2]
ResponderExcluirCaro Maurílo
Numa coisa estou inteiramente de acordo com você, já é altura de pedirmos desculpa para a autora do blog e terminarmos com esta ocupação “selvagem” em que acabamos por deixar de fora, provavelmente de forma deseducada, nossa anfitriã.
Por outro lado estou em desacordo quando você diz que não existe mais nada a dizer porque, a sua “retirada estratégica” (ou saída de fininho) deixa por esclarecer alguns de seus “erros de raciocínio” e a forma “viral” como a religião o impede de ser coerente e o conduz á intolerância.
Minha argumentação está recheada de metáforas e referência para que se possa entender o que pretendo dizer e não para “dizer mal” de quem quer que seja.
Como já lhe disse, o que se crítica são as ideias e não as pessoas e é desmontando os seus argumentos (se tiver tempo) que, tento mostrar o quanto você está equivocado (em alguns casos, claro) quanto á racionalidade da crença.
A referência aos “cães de Pavlov” é feita – não para enxovalhar, como você pensa –, mas com intenção de mostrar que você reage sem racionalidade ao que é dito, apenas com a intenção de contrariar o seu interlocutor.
Repare que eu digo sem racionalidade (e não de forma irracional) porque você, sem qualquer interesse pela verdade, nem se preocupa em tentar perceber o que foi dito, preocupa-se apenas em debitar “inanidades” que possam vir a contrariar o argumento proposto.
[2/2]
ResponderExcluirRepare em uma de suas pérolas sobre Hitler:
“… você vai ver que ele realmente era católico, mas nunca foi cristão.”
Você pensou mesmo no que escreveu? Numa única frase você insulta a inteligência dos outros porque nem sequer e deu ao trabalho de pensar qual a doutrina professada pelo catolicismo?
Isto é incoerência, uma das consequências da religião.
Outra de suas pérolas ditas sem pensar, apenas para agredir:
“…sem Deus, sem julgamento futuro, eu faço o que eu quero. Sobrevivência do mais forte. Puro darwinismo.”
Você acredita mesmo no que escreveu? Você não bate (violência) em seus progenitores (pai/mãe) em seus avós ou em sua esposa, pelo amor e respeito que lhes tem ou apenas porque existe uma divindade?
Isto é intolerância, outra das consequências da religião.
“… quando falamos dos governos ateístas que mataram milhões no século 20…”
Como já expliquei, “culto da personalidade” não é ateísmo, é uma doutrina de conveniência, de veneração, é um regime de imposição que pode ser assumido por convicções autistas de qualquer espécie. Pretender associar o ateísmo a este tipo de doutrina, através de argumentos ocos de conteúdo, é pura duplicidade intelectual.
Isto é promover a ignorância, outra das consequências da religião.
Maurílo, nossas ideias devem ser expostas ao debate público sério e isento, para termos a certeza se são válidas ou não. Se não formos capazes de defender aquilo em que acreditamos então os nossos conceitos tornam-se dogmas mortos.
Saudações
Sempre disponível
Demo